Eu escrevo para desafogar a alma
Espantar a solidão que bate a porta
Fugir das soluções levianas
Para chorar acompanhado das palavras
Rir desarmado das tristezas
Conto desajeitado as rimas
Sem precisar contar as decepções
Embargo a voz e prendo o choro
Mas extravaso nas canções
Dou mais uma chance
Ao amor e a esperança
A mim mesmo perdôo
Sou de novo amante
Tem gente que cheira pó
Fuma erva e bebe ilusão
Pra mim é bem mais fácil
Desatar o nó do meu coração
Quando ta doendo
A canção desperta a voz
A oração degela o sentimento
E Cristo com suas mãos
Traz seu doce alento
Flui adoração e gratidão
Na inesquecível mistura
Uma sensação sincera e pura
Posso descansar
Posso dormir
Posso sorrir...
Vinicius Lúcio
Vinicius, seu blog tá ótimo..leve e denso ao mesmo tempo! PARABÉNS!
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